segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PROVIDENCIAS INICIAIS PARA O SPED Pis-Cofins A PARTIR DE 2012 !


Para atender esta nova exigência da Receita Federal, é nítido que haverá um volume maior de trabalho e informação a ser desempenhado pela Cimec com a colaboração da empresa cliente.
 
Neste momento, a empresa não será obrigada a gerar um arquivo específico do sistema gerencial interno para Cimec importar no sistema contábil/fiscal, mas terá que fornecer, além das vias impressas das notas fiscais, os arquivos eletrônicos das mesmas referente entradas, saídas, serviços prestados e tomados, inclusive dos cupons fiscais (nota paulista), quando for o caso, afinal será a base da validação do SPED que exigirá a escrituração e o calculo dos impostos (pis/cofins) por produto e/ou serviço prestado e não mais pelo valor total do faturamento do mês.
 
Desta forma, está surgindo um departamento específico na Cimec para lidar com o SPED, porém a empresa cliente precisa exigir dos responsáveis internos que adotem uma política mais firme no quesito CADASTROS.
 
A nossa orientação inicial é que a empresa faça uma validação (*) nos cadastros em geral, conforme abaixo:
 
1)     Atualizar o cadastro de clientes, fornecedores e transportadoras validando a Razão Social, o CNPJ/CPF, Inscrição Estadual (consultar base nos site Sintegra ou Receita Federal) e os Endereços (fiscal e de entrega) com CEP (consultar base site dos correios);
 
2)     Atualizar o cadastro dos Produtos indicando corretamente a NCM/SH – Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado, conforme tabela TIPI (base site da Receita Federal) versus descrição do produto, a unidade de medida (peças), kg, etc.
 
3)     Atualizar os CFOP´s – Códigos Fiscais com as alíquotas de ICMS e IPI para cada operação;
 
4)     Atualizar os Códigos de Situação Tributária do ICMS, IPI, PIS, COFINS e SIMPLES NACIONAL, conforme tabelas vigentes (Anexo do Convênio Sinief S/Nº de 15/12/1970 CONFAZ e Instrução Normativa 1.009/2010);
 
5)     Eliminar a possibilidade de mudar qualquer cadastro após esta validação.
 
(*) Este procedimento será fundamental para evitarmos ERROS que impedirão a entrega no prazo.
 
O SPED Pis/Cofins, para empresas do Lucro Real, referente Julho a Dezembro/2011, tem prazo de entrega até 07 de Fevereiro de 2012 e os demais meses serão no 5º dia útil do mês subseqüente ao da apuração.
 
O SPED Pis/Cofins, para empresas do Lucro Presumido, referente Janeiro/2012 tem prazo de entrega até 07 de Março de 2012 e os demais meses serão no 5º dia útil do mês subseqüente ao da apuração.
 
A penalidade será de R$5.000,00 (Cinco Mil Reais) por mês de atraso na entrega.
 
Portanto, pedimos atenção especial da empresa para tomar as providencias IMEDIATAMENTE, pois a Receita Federal vem publicando que não haverá prorrogação no prazo.

Fonte: Cimec
 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Verdade Radical no trabalho

Verdade Confiança Bem Estar Liberdade Produtividade
 



 


Verdade Radical no trabalho (VRT) é uma forma de comunicação direta, ágil , transparente e sincera , gerando confiança , bem estar , liberdade e produtividade no trabalho. O processo VRT estabelece um tipo de comunicação simples, de linguagem descritiva, sem meios termos , sem simbolismos, sem palavras avaliativas, sem descrições sofisticadas ou manipuladas, sem meias voltas, sem fantasias. É a verdade em primeiro lugar e a liberdade de expressão sempre nas relações de trabalho.

VRT é uma maneira de ser eminentemente prático, pois ninguém mais precisará fugir de seus medos em ser coerente, de não falar a verdade no ambiente de trabalho e de ser punido. Ninguém mais precisará ser auto policiado estressando-se em tentar lembrar dados , histórias e afirmações inverídicas utilizadas anteriormente.

VRT leva a uma comunicação direta, onde cada pessoa vê , sente ,ouve, percebe e fala sempre no presente pois não há necessidade de se inventar absolutamente nada. É a pratica do comportamento transparente no trabalho gerando equilíbrio nas emoções em cada pessoa. A única e digna preocupação está relacionada com a exatidão dos fatos e dados. A energia de cada pessoa passa a ser canalizada para o bem estar, para o bom desesempenho e produtividade , ganhando com isto as pessoas e a organização. A insegurança das pessoas nas organizações estimula comportamentos falsos, inverídicos, manipulados, sem transparência, comprometendo os resultados, o desempenho e gerando mal estar físico e emocional nos empregados.

VRT substitui a verdade circunstancial pela verdade permanente nas atividades de trabalho.Cada trabalhador poderá nas relações de trabalho dizer sim ou não quando desejar, eliminando-se qualquer probabilidade de dizer sim quando queria dizer não e de dizer não quando queria dizer sim.

VRT está sustentado por estudos e práticas oriundos da Psicologia Social e estruturado com táticas que levam a mudanças e principalmente pelo principio de que somente há confiança entres as pessoas se os relacionamentos entre elas estiverem embasados na Verdade absoluta.

Onde há liberdade para as pessoas colocarem suas opiniões e sentimentos, sem qualquer tipo de censura e medo, sempre haverá espaço para o diálogo para o respeito, para a inovação e para a maximização do desempenho no trabalho.

Perguntas freqüentes

Verdade Radical no Trabalho responde as perguntas freqüentes ocorridas com as pessoas nas relações de trabalho como :

» É seguro dizer a verdade nas relações de trabalho?

» Por que as pessoas têm um comportamento falso no trabalho?

» As inverdades geram estresses?

» Integridade fere sentimentos?

» As organizações manipulam, são transparentes, praticam o que pregam?

» É possível ser sincero com os outros e não consigo mesmo?

» Falar sempre a Verdade no trabalho gera demissão?

» A sociedade em que vivemos é um grande modelo de transparência e de sinceridade para as organizações?

» Ser sempre sincero traz benefícios para as pessoas e organizações? 


Fonte: Investimento Humano

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A economia da experiência



A margem de lucro que se pode obter na produção e venda de qualquer produto e serviço não depende somente da qualidade e dos custos envolvidos na sua fabricação e comercialização, mas do quanto de valor conseguimos agregar aos produtos e serviços e oferecer aos nossos clientes finais, lembrando sempre que é o valor efetivamente percebido pelo cliente que conta. 

Ficar preso à competição via preço é muito perigoso e acaba sendo ruim para todos, diminuindo cada vez mais as margens de lucro no segmento e prejudicando a saúde financeira dos negócios.
Vamos observar como cresce a margem de lucro, à medida que agregamos valor, neste exemplo envolvendo a ''compra de café'':

1 - Eu posso comprar café em grão direto do produtor. Neste caso, estarei comprando uma commoditie e o preço é definido pelos brokers (corretores) na Bolsa de Mercadorias & Futuros. A saca de café (do mesmo tipo e qualidade) do produtor A será vendida pelo mesmo preço da do produtor B em um mesmo momento do mercado.

2 - Eu posso comprar o café industrializado, moído, solúvel, granulado, em pó ou instantâneo, como produto em um supermercado. Eu pago muito mais caro, proporcionalmente, por este produto industrializado do que quando compro café como commoditie. Por quê? Porque o processo de industrialização agregou valor e, ao fazer isso, aumentou a margem de lucro.

3 - Eu posso comprar café em uma cafeteria ou confeitaria e, neste caso, estou comprando o serviço deste café ter sido preparado e servido para mim. Neste caso, o café custará proporcionalmente mais caro do que quando o compro como produto. Esta empresa agregou valor através do serviço de prepará-lo e servi-lo.

4 - Eu posso comprar café em uma cafeteria o­nde existam diferenciais no preparo, um serviço de atendimento superior e uma atmosfera envolvente e memorável. Neste caso, eu estarei comprando uma experiência!

Se você pensar que um Cappuccino na Praça de São Marcos, em Veneza, custa em média quinze dólares (aproximadamente trinta reais), você perceberá que a margem de lucro aumentou exponencialmente. Você não compra o cappuccino, compra a experiência de tomar cappuccino em Veneza. É o mesmo que ocorre se você comer fondue em Gramado, no inverno, em um aconchegante restaurante no estilo alemão. Você não está comprando e pagando apenas pelo fondue, mas pelo ambiente, pelo serviço, pela experiência de comer fondue em Gramado no inverno, em um ambiente de atmosfera tão especial.

Em todos os segmentos da economia podemos vender qualquer ''mercadoria'' como commoditie, produto, serviço ou experiência. Tudo depende do seu posicionamento. O mesmo café cappuccino em duas cafeterias diferentes na mesma cidade e até na mesma rua pode apresentar uma diferença de mais de cem por cento no seu preço final. As pessoas não compram sempre apenas o café. Compram o conjunto de benefícios, diferenciais e experiências que compõem comprar este café da sua empresa e não de outra! Seu café deve tornar-se ''único''!

Quando você encanta seus clientes e agrega mais valor a seus produtos e serviços está garantindo que poderá escapar da prejudicial guerra de preços, vendendo valor.

Se seu único diferencial é preço, então você não tem diferencial nenhum!

Claro que na maioria dos casos, agregar mais valor aumenta seus custos, mas lembre-se, a margem de lucro aumenta de maneira mais que proporcional, por isso, vale a pena. Além disso, em muitos casos, para agregar mais valor, melhorando a qualidade do serviço e da experiência, você precisa investir muito mais consciência e atitude que dinheiro.

O grande segredo é oferecer aos seus clientes uma maior percepção de valor, oferecer o maior valor pelo melhor (não menor) preço. Hoje, você não precisa praticar preços minúsculos, precisa oferecer mais valor que a concorrência pelo mesmo preço e, se quiser margens maiores, ofereça uma experiência, um conceito e um posicionamento tão especiais que o cliente tenha orgulho de pagar mais para fazer negócios especificamente com você!

Prepare-se para vencer; assim agem os empreendedores. Descubra como agregar mais valor e encantar seus clientes. Tudo pode ser transformado em um acontecimento, em um evento, em uma experiência!

Fonte: Carlos Hilsdorf

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Google é a marca mais valiosa: US$ 44,3 bilhões


De acordo com a BrandFinance, cinco das dez primeiras companhias são do ramo de tecnologia

 Os três primeiros meses já serviram para colocar o Google no topo das marcas mais bem avaliadas do mundo em 2011, com US$ 44,3 bilhões. O resultado consta em ranking publicado nesta segunda-feira pela consultoria BrandFinance e divulgado pela agência Efe.

A consultoria atribui a melhora do Google - que ocupou o 2º lugar em 2010 - às iniciativas humanitárias que ampliaram a percepção da marca, como o apoio ao resgate após os terremotos do Japão e Nova Zelândia.

A Microsoft aparece em segundo lugar na lista, avaliada em US$ 42,8 bilhões. A novidade desta edição é o fato de a Coca-Cola deixar, pela primeira vez, o posto entre os 10 primeiros e cair para o 16º, avaliada em US$ 25,8 bilhões. A marca de celulares Nokia també destacou-se pela queda, só que mais significativa. Passou de 21º ao 94º lugar, com estimativa de US$ 9,9 bilhões, devido à dificuldade para se posicionar no mercado dos smartphones.

De acordo com a BrandFinance, cinco das dez primeiras companhias são do ramo de tecnologia. Nove das 10 primeiras do ranking são empresas americanas, entre as quais se destacam Wal-Mart, Bank of America e Apple. A exceção no questito nacionalidade é a britânica Vodafone.

Fonte: Ad News

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Acesso Digital triplica faturamento aliando metas rígidas e descontração no trabalho

Inspirada no estilo de negócio de companhias americanas como Google e Facebook, empresa exige desempenho excepcional em troca de regalias 

 

Fernando Cymbaluk 

Incentive todos os funcionários a superarem um desafio e faça um churrasco para celebrar a meta alcançada. Esse é o conselho que Diego Torres Martins, fundador e presidente da Acesso Digital, dá para quem quer ver seu negócio crescer rapidamente. A ideia é deixar as pessoas felizes no ambiente em que trabalham para produzirem mais e melhor. E um exemplo dos bons resultados dessa filosofia pode ser conferido no desempenho da empresa fundada por Martins. Em 2010, a companhia triplicou o faturamento, atingindo R$ 7 milhões, e conta com cinco unidades abertas. "Independentemente do incentivo, as pessoas gostam do sentimento de exclusividade, de ver que não teriam isso em outra empresa", diz o empresário.

No caso da Acesso Digital, a promoção de um bom ambiente de trabalho não se dá apenas com um churrasco. É verdade que no início de sua empreitada, uma das medidas de Martins foi pagar 600 chopps para os funcionários depois que uma das metas foi atingida. Hoje, o empresário de 27 anos disponibiliza em sua empresa espaços de lazer e descanso, em salas com pufes, TV a cabo, Dock Station para iPod e vídeo-game. A Acesso Digital paga cursos de inglês e intercâmbio, as mulheres têm manicure e os homens participarão de uma competição de kart. Por terem triplicado o faturamento da marca no ano passado, todos os trabalhadores, desde as duas copeiras até os líderes de equipe, embarcarão na próxima semana para Las Vegas, com todas as despesas custeadas pela Acesso - para cuidar do suporte aos clientes nesse período, ficarão no Brasil os contratados em 2011.

Segundo Martins, as ações colocadas em prática por ele ainda não são muito frequentes no Brasil. Quando abriu a Acesso Digital, em 2007, inspirou-se em empresas americanas de TI, como Google e Facebook, para estruturar seu modelo de negócio. Focada em serviços de digitalização de documentos, a Acesso aluga equipamentos como scanners e armazenadores de dados e dá assistência técnica para as empresas. Dessa forma, possui entre seus clientes desde pequenos escritórios de advocacia até grandes bancos. Para se tornar grande, Martins estabeleceu metas ambiciosas: quer ter a empresa que mais cresce no Brasil e que seja o melhor lugar para trabalhar.

"A base do sucesso da Acesso é a motivação interna”, diz. “Conquistamos isso dando liberdade e autonomia no trabalho”. Os funcionários podem fazer seus próprios horários ou trabalhar de casa. A única condição é a meta mensal, que todo mundo tem que cumprir. Segundo o empresário, os pequenos programas como seções de massagem e salas de descanso já produzem grande impacto na motivação das pessoas. Mas também existem os incentivos individuais, como bônus dados de acordo com o rendimento – a forma mais tradicional de remuneração variável. No bônus trimestral, quem cumpre as metas estabelecidas em cada mês garante 70% de um valor pré-fixado pela empresa. Os outros 30% do prêmio chegam caso toda a empresa atinja sua meta.

"O segredo para uma empresa liberal funcionar é o planejamento de metas individuais e um bom mecanismo de controle e acompanhamento", diz Diego. Ou seja, os mimos e agrados não vêm sem uma contrapartida. A Acesso Digital possui uma equipe voltada para o acompanhamento dos resultados de cada funcionário. Em um mural são divulgadas todas as metas e os nomes de quem conseguiu cumprir. Nas segundas-feiras, às sete horas da manhã, ocorre uma reunião para os que não atingiram suas metas explicarem o que houve de errado. Quem não bater suas metas mensais em três meses consecutivos é demitido. Apesar da pressão, a maioria das pessoas que trabalham na empresa parece entender e aceitar a situação. Apenas 4 foram dispensados em três anos e o índice de rotatividade dos funcionários é de menos de 10%.

Trabalho estilo geração Y

Na empresa de Martins, a média de idade dos 55 funcionários é de 28 anos. Há mais colaboradores na faixa dos 40, mas a maior parte tem menos de 30. A maioria jovem pode ser uma das explicações para o sucesso do estilo de trabalho da Acesso Digital. "Com certeza, o efeito é maior na geração Y do que nas outras gerações", diz o empresário. "A geração X inicialmente se assusta, acha que as pessoas não estão trabalhando, que há muita liberdade. Depois que vêem que funciona, passam a valorizar".
Apesar de funcionar aparentemente melhor com os mais jovens, a flexibilização dos padrões de trabalho acaba deslumbrando alguns, conta Martins. "As vezes é preciso colocar o pé no freio de quem esquece que estamos fazendo algo sério, que existe uma grande concorrência, que é preciso seriedade para encarar o mercado".

Brincadeira com objetivo certo

Martins diz que já enfrentou problemas com funcionários que não renderam bem mesmo com as motivações dadas. No entanto, fala que é possível controlá-los. É preciso ter um objetivo em comum, que é o crescimento da empresa. Como medida do sucesso de seu estilo de negócio ele aponta o tamanho que a Acesso Digital alcançou em três anos de vida. "Nós investimos R$ 700 mil para abrir a empresa. Hoje ela vale em torno de R$ 20 milhões. Conseguimos isso graças a motivação das pessoas que vêm trabalhar aqui".

Martins foi o vencedor do prêmio Empreendedor de Sucesso 2009, oferecido pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Atualmente, a empresa conta com 50 funcionários e possui mais de 800 clientes. Para 2011 a meta é dobrar o faturamento, alcançando R$ 14 milhões, e chegar a 10 unidades em todo o Brasil. "A base é ter claro onde se quer chegar e fazer acompanhamento para isso". 
 
Fonte: PEGN

segunda-feira, 28 de março de 2011

Decisões tomadas com base em critérios emotivos: quando se ganha e quando se perde?

A cultura e a política da empresa onde o profissional atua são determinantes nessas situações.

 

 No mercado de trabalho, dependendo do cargo que se ocupa, cada decisão tem um determinado peso. E grande parte delas gera alguma consequência, em maior ou menor grau, para as empresas ou para a própria carreira do profissional. No meio do caminho, a escolha feita pode ajudar ou prejudicar a trajetória profissional. E isso é natural, tendo em vista que em cada decisão existe um fator que pode ser um complicador ou um facilitador de todo esse processo: as emoções.


"As emoções nos acompanham o tempo todo e são importantes, pois nos fornecem pistas de como estamos e quem somos", afirma a psicóloga Clarice Barbosa. Ela explica que hoje existe uma linha tênue entre o âmbito profissional e o emocional. Em muitos casos, essa linha sequer existe – o que contribui para a existência de profissionais extremamente emotivos, que fazem suas escolhas de carreira baseadas apenas em questões emocionais.

A extinção da separação vida pessoal e profissional tem uma explicação bem racional. O mercado está mais competitivo, as informações chegam a todo momento e de maneira desenfreada e a qualificação para se dar bem na carreira tem de ser constante. Tudo isso, contando com o aumento do volume de trabalho, é o que explica a demanda por profissionais "multitarefa". O problema é que o dia continuou tendo 24 horas. "É muita informação em pouco tempo e não conseguimos ter tempo para pensar e aprofundar nada. Nossa mente tem um tempo interno. E não estamos respeitando esse tempo", explica a psicóloga.

Não é à toa a velha afirmação de que só é possível ter qualidade de vida quando se separa, ao menos, a vida profissional da pessoal. Para muitos profissionais, no entanto, essas duas esferas se tornaram uma só. As emoções, a partir daí, afloram mais. E vai ficando cada vez mais difícil saber quando a decisão a ser adotada foi baseada mais em critérios racionais que emocionais.

O racional x o emocional

"Profissionais mais emotivos aprenderam desde cedo a lidar com situações externas utilizando as emoções", explica Clarice. "Com isso, eles acreditam que conseguirão tudo o que querem", afirma a psicóloga que conta conhecer casos de pessoas que choravam a cada crítica que recebiam do líder ou de colegas. Elas agem assim, explica Clarice, porque, de maneira geral, os emotivos estendem para o âmbito profissional emoções típicas da vida pessoal.

Casos, por exemplo, de profissionais que recusam novas oportunidades por não quererem romper o vínculo que criaram com os atuais colegas de trabalho são comuns. "Nesse caso, a decisão se relaciona com a carência afetiva desse profissional", explica a psicóloga. Profissionais mais racionais não perderiam novos desafios por amizades dentro da empresa. "Eles estão pensando no progresso profissional", afirma.

"Com certeza, toda ação e decisão feita e adotada por impulso é complicada", afirma a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Cristina Reininger. A especialista explica que profissionais que adotam critérios apenas emotivos para a tomada de decisão podem se prejudicar no mercado. "Eles podem ser vistos como imaturos", considera.

Um profissional que tem um comportamento mais emotivo, na avaliação de Cristina, é mais inseguro. Ela enfatiza, porém, que esse comportamento pode ser mais ou menos constante em determinadas profissões. A cultura e a política da empresa onde esse profissional atua também são determinantes na acentuação dessa característica. "Sempre tem uma influência do momento pelo qual esse profissional passa", avalia Cristina.

Consequências

Uma das consequências de se agir baseado nas emoções é justamente a estagnação da carreira, ou porque o profissional não percebe que isso está acontecendo ou pelo fato de ele cometer erros constantes. "Profissionais racionais pensam muito e agem menos. Os emotivos agem mais e, por isso, também erram mais", explica Clarice.

Outra consequência é o estresse. Um profissional mais racional nega o que sente e o emotivo é mais aberto a isso. "Com isso, o estresse pode ser maior no emotivo e pode até mascarar uma depressão", avalia a psicóloga. Tudo isso não significa dizer que ser racional é melhor quando se trata de desenvolvimento da carreira. Um líder que é muito racional, por exemplo, pode deixar de lado o bem-estar dos seus colaboradores, e pode acabar não tendo sucesso devido a isso.

Se não podemos contra elas...

Não importa se você está no trabalho ou em casa, brigando com seu líder ou com seu namorado, as emoções estarão presentes, em menor ou maior grau, dependendo da situação e do local. A grande questão, para as especialistas consultadas, não é o fato de as emoções estarem presentes nas escolhas de carreira. Mas sim o fato de elas atuarem em excesso.

E já que é impossível se desvencilhar das emoções, então, para minimizar erros, o ideal seria tentar equilibrá-las. "O profissional tem de saber administrar e organizar suas emoções", afirma Cristina. "Para isso, é preciso ampliar o autoconhecimento e a autoconfiança. Um profissional confiante não vai se deixar abalar por determinadas situações", explica a headhunter.

Para ela, um planejamento de carreira, nessas horas, é fundamental. Ainda que o profissional não siga essa linha à risca, ao menos ela indicará um caminho possível, com largada e chegada. Com isso, apesar de todas as situações que ele venha a enfrentar, ele conseguirá estabelecer critérios mais racionais em prol dessa meta de carreira.

"Esse profissional precisa ter um contraponto. Não pode ser só emoção ou só racional. Ele precisa voltar para si mesmo e perceber se essas decisões o ajudarão no futuro", considera Clarice. "Isso é inteligência emocional: utilizar as emoções a seu favor", considera. Ela lembra que a tomada de decisões envolve a emoção, a razão e a intuição. E que o equilíbrio desses fatores é importante. "As emoções são positivas. As atitudes que nós temos em decorrência de uma emoção é que podem nos prejudicar". 


Fonte: Portal dos Administradores

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Smiling Report 2010 mostra que 25% dos clientes no mundo não recebem um sorriso.


 por Claiton Pacheco

Nossa empresa foi uma das que colaborou com Smiling Report 2010, um relatório comparativo mundial sobre atendimento.
Após a leitura divido aqui com vocês uma análise da mesma feita por Veronica Karlsson, Chairman da Better Business World Wide organizadora do relatório.

Foram compilados mais de 400.000 atendimentos ao redor do mundo.
O relatório de 2010 inclui respostas de mais de 1,2 milhões de perguntas sobre Sorriso, Saudação e Sugestão de Vendas Adicionais em 25 países.


Empresas de Mystery Shopping na Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e África participaram do Smiling Report 2010, que compila dados de atendimento ao cliente e  avaliações realizadas em um grande número de segmentos de negócios.

Vamos aos fatos:

Apenas 75 de 100 clientes receberam um Sorriso em 2010.

Os atendentes e vendedores das empresas fizeram uma Saudação ou Cumprimento para  78  de cada 100 clientes.

E o grande problema identificado é a falta de atitude comercial.
Os mesmos atendentes e vendedores das empresas pesquisadas fizeram a sugestão de uma Venda Adicional para apenas 44 de cada 100 clientes.


Sorrisos:

  O resultado média mundial de sorrisos em 2010 foi de 75% que é o segundo mais baixo índice  desde que a pesquisa começou em 2004, quando a média foi de 87%.
O continente com a maior pontuação foi a América do Sul com 84%, seguida pela Europa com 79%.
Portugal foi o melhor país até 2010, com 94%. O segundo melhor resultado em sorrisos  foi na Áustria, com 93%, seguido pelo Paraguai, com 92%.
O Paquistão teve o pior resultado, com apenas 34% de sorrisos, que é a mesma pontuação que eles tinham em 2009.
Os melhores segmentos em sorriso em  2010 foram de Lazer com 82% e Hotelaria, com 78%. A menor pontuação foi no setor de transportes com 61%.
No Brasil o indice foi de 78%.
   
Saudação e Cumprimento:

Nos resultados de saudação a média mundial em 2010 foi de 78%, que também é a menor pontuação desde que o Smiling Report começou em 2004.
O continente com a maior pontuação foi a Europa com 83% seguido por América do Norte e do Sul com 80%.
O país com maior índice de saudação foi a Áustria com 98%, e o menor foi o Paquistão, com 37% e Marrocos, com 45%.
A melhor pontuação de saudação de 2010 também foi encontrado na indústria do lazer 86%, enquanto o do segmento de Finanças terminou com 65%.
No Brasil o indice foi de 80%.
 
 
Vendas Adicionais:

A pontuação média do mundo em 2010 em vendas adicionais foi de 44%, que é o
pontuação mais baixa desde a criação do relatório e 11% inferior ao de 2009.
O continente com a maior pontuação foi Europa com 45%, seguida pela Ásia com 44%.
O país com mais alto índice em vendas adicionais foi o Paraguai, com 91%, seguida pela Letonia com 80%.
Os setores automotivos, de lazer e de transportes tiveram os maiores índices de oferecimento em vendas adicionais em 2010.
O Brasil tem a pior pontuação, com apenas 11%, seguido por Chipre, com 17%.
Como podem ver através desta pesquisa mundial, os vendedores normalmente são polidos e simpáticos, pois sorriem e cumprimentam os clientes.

No entanto, tem pouca atitude comercial, uma vez que, em mais da metade dos casos, não oferecem nada além do que o cliente veio comprar.

Refletindo apenas sobre a situação no Brasil, nossa realidade é catastrófica. A Sugestão de Vendas Adicionais, que é a grande alavancadora do Ticket Médio, acontecer em infímos 11% dos atendimentos é inaceitável.

E na sua empresa quais são os índices?
Alias, sua empresa controla isso?
Lembre, o que não se mede não se gerencia!

Pense nisso!

Fonte: Portal Franchising