quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Google afirma que 2010 foi o ano do Android no Brasil




por Vitor Cavalcanti | InformationWeek Brasil

Diretor geral da empresa para América Latina, Alexandre Hohagen, destacou a importância na diversificação nos negócios da companhia

Está comum nos eventos de fim de ano que as companhias de tecnologia preparam para a imprensa ouvir que o Brasil está entre os países de atuação que mais cresceram em 2010. No caso do Google não é diferente. Alexandre Hohagen, diretor-geral da companhia para América Latina, afirma que a região, como um todo, foi a que mais cresceu no mundo. 

"Se vocês ouvirem o Eric Schmidt (CEO do Google) na conferência com investidores, vão ouvir ele dizer que a AL foi a região que mais cresceu e, dentro dela, o Brasil foi o país que mais cresceu", pontua. Hohagen afirma que o crescimento é substancial e que deve ficar perto de 85%. Como exemplo, ele pediu aos jornalistas presentes no evento que observassem a sede da empresa na capital paulista, onde, espaços dedicados ao lazer, estão dando lugar a mesas para abrigar os novos contratados. 

E para quem pensa que isso está ligado apenas aos links patrocinados, Hohagen afirma que, desde 2008, o Google vem com uma forte estratégia para diversificar a receita, investindo mais em display, transmissão ao vivo, como ocorreu durante a Copa do Mundo, e, também, em iniciativas para o mundo corporativo, especialmente em cloud computing. Ele lembra também que 2010 "foi o ano do Android no Brasil" e acrescenta: "No final do ano passado se falava muito, quando olhamos o crescimento de Android no Brasil comparado com outras plataformas é impressionante. Olhamos para a região como uma área com muito potencial." 

Perspectivas 
 
Ainda que o mercado corporativo responda por cerca de 3% do faturamento da companhia, o peso estratégico é visível na fala do executivo. Ele lembra que, embora a cultura de computação em nuvem não esteja arraigada no Brasil, já coleciona clientes importantes como Lojas Renner, Editora Globo, Graneiro, Porto Seguro, entre outros. 

Hohagen não abre muito seus planos de atuação e nem detalha como pretende ampliar a presença no mundo corporativo. Quanto ao governo, ele diz que, por enquanto, não há nada formalizado. Questionado sobre uma possível vinda de um data center do Google para o Brasil, o diretor-geral foi enfático ao dizer que não abriria tais dados pela criticidade, mas avisou: "não se pode considerar operar num país com mais 70 milhões de pessoas conectadas sem ter algum tipo de infraestrutura aqui." 

Para 2011, o executivo aponta boas perspectivas, apesar de não contar com a Copa do Mundo para alavancar a receita com publicidade. "Mas olhamos como um ano muito importante do ponto de vista de consolidação, é importante a diversificação que estamos fazendo no negócio. Estamos montando três novos times no Brasil para suportar AL e começaremos forte falando com empresas no ano que vem." 

Fonte: Reseller web
 

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