quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na onda das Franquias



Apostar em grifes consolidadas é tentador, mas, como em qualquer negócio, há armadilhas.
Investir no próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. Mas, para isso se concretizar, é necessário criar uma marca, torná-la conhecida no mercado, investir muito e esperar pelo reconhecimento dos clientes. A média de tempo para que essa identidade seja associada é de três a cinco anos para os novos empresários, um caminho tortuoso e de muita perseverança.

Há, no entanto, uma alternativa mais segura e que tem feito a cabeça de muitos candidatos a empresário. O segmento de franquias oferece um modelo pronto de negócio, cujos conceitos e produtos o empresário pode importar para a região que achar interessante e, a partir daí, difundir a marca.

Foi o que fez Ricardo Paternostro, 38 anos, morador de Brasília. Empresário há 20 anos, ele estava na área de casas lotéricas havia 14 e decidiu inovar. Procurou por diversos Estados do país e até fora dele uma marca que se encaixasse em seu perfil e que pudesse ser bem aceita pelo consumidor brasiliense.

Numa viagem ao Rio de Janeiro, três anos atrás, foi a um restaurante que servia temakis. Adorou. Não tinha nada parecido na cidade. Era um local no qual as pessoas podiam comer comida japonesa com rapidez e sem cerimônia. Encantei-me pelo Koni e trouxe a marca para a cidade conta o empresário.

O sucesso foi imediato e o retorno, mais rápido do que o esperado.

Os dois primeiros anos de manutenção de um negócio individual costumam ser críticos. No caso das franquias, no entanto, as facilidades são maiores e o setor está em pleno crescimento no país. Só em 2009, foi registrado aumenyo de 15% nesse tipo de estabelecimento, dado que representou faturamento de R$ 63 bilhões no período, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

De acordo com Laudson Diniz, especialista em franchising e em canais de distribuição, cerca de 80% dos empreendimentos individuais fecham em um ano. Número bem superior ao de franquias sem sucesso nesse período, que é de 20%.

- O franqueador já cometeu os erros primários, viu o que pode funcionar e o que não é aceito. Já conta com uma experiência maior e vai transferir toda essa competência para o franqueado, por meio de cursos, de consultorias e de um rigor de atuação no mercado detalhado justifica.

Mas nem tudo são flores no segmento das franquias. Na hora de escolher o ponto a investir, não se pode deixar influenciar por modismos, por empresas que fazem sucesso durante seis meses e depois saem do mercado por não ter mais novidades a oferecer aos clientes. Por isso é tão importante analisar bem a marca de interesse.

O trabalho de investigação começa pelo valor do investimento e em quanto tempo ele dará um retorno satisfatório. Se essa etapa for satisfatória o suficiente para o futuro empresário, o primeiro requisito está aprovado.

Fonte: Portal Franchising

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